O sanduíche da Maricota
O sanduíche da Maricota é delicioso.
Em rimas alegres e ilustrações expressivas e vistosas, vão desfilando os bichos com seus palpites. As crianças vão se divertir e
aprender, pois as preferências gastronômicas dos animais não são
mera invenção do autor: trata-se mesmo de seus hábitos alimentares. A estrutura do texto, uniforme — vem um bicho, acrescenta um recheio —, com certeza inspirará o pequeno leitor a fazer
suas próprias contribuições.
Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Ciências
Temas transversais: Meio ambiente
Público-alvo: Leitor iniciante
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
Antes da leitura:
1. Mostre à classe a capa do livro que vão ler. Pergunte: O que a
galinha está fazendo? O que vocês acham que ela vai pôr no pão?
Registre ou peça que registrem as sugestões dos alunos na lousa.
Durante a leitura:
1. Proponha que confrontem o que sugeriram na atividade anterior com o que virá no texto.
2. Peça que leiam observando as rimas.
3. As ilustrações falam muito. Apesar de no texto não haver comentários sobre as alterações no estado de espírito da galinha,
O sanduíche da Maricota
AVELINO GUEDES
UM POUCO SOBRE O AUTOR
Avelino Guedes nasceu em 1948, na cidade de São Paulo. Começou a pintar e a desenhar aos cinco anos e nunca mais parou.
Sua atividade principal sempre foi a ilustração. Como ilustrador,
já fez livros infantis para a maioria das editoras de São Paulo. A
partir dessa experiência com ilustração derivou a experiência como
autor. Seus livros são essencialmente visuais: a proposta, a histó-
ria, basicamente, estão contidas mais nas ilustrações do que no
texto — quando tem texto. O autor-ilustrador tem esse diferencial de maior intimidade com imagens — pode partir delas com
mais facilidade para o texto. Seu histórico remete a alguns anos
como publicitário e outros tantos na Editora Abril fazendo livros
e revistas. Morou durante um ano em Nova Iorque onde trabalhou em alguns estúdios e fez cursos de desenho, desenho animado, fotografia e ilustração publicitária.
PROJETO DE LEITURA
Maria José Nóbrega
Rosane Pamplona
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por exemplo, elas ficam evidentes pelas ilustrações. Peça que
observem com atenção as expressões da Maricota e que imaginem o que ela está sentindo ou pensando cada vez que chega
um palpiteiro.
Depois da leitura:
1. Verifique se todos entenderam o texto, pedindo que recontem
oralmente a história. Numa segunda fase, folheiem o livro juntos, releiam o texto e expressem em palavras aquilo que está
apenas nas imagens. Por exemplo, quando chega Kim, o gato: o
gato pôs a sardinha sobre o capim; o sanduíche foi ficando mais
alto, mais cheio de coisas e a Maricota, espantada, nem sabia o
que dizer. (sugestão)
2. Proponha que façam uma leitura dramatizada do texto. Escolha alguns narradores (cada um pode ler uma das páginas) e um
aluno para representar cada bicho. É um exercício de interpreta-
ção — cada bicho deve falar a seu modo, assim como o narrador
deve imprimir sentimentos a cada passagem — e de atenção, pois
todos devem acompanhar a leitura para não perder a sua entrada.
3. Observem as rimas, quase sempre relacionadas às preferências
gastronômicas dos bichos. Uma sugestão é compor uma tabela:
Animal
Como ele se chama,
Preferência
como é ou o que fez
Bode chamado Serafim Capim
Gato cumprimentou a galinha Sardinha
Cão tem jeito de bom moço Osso
Abelha Chama-se Isabel Mel
e assim por diante.
4. Verifique se eles sabem que bode come mesmo capim ou que
gato adora sardinha (atenção: abelha não come mel, mas o fabrica; o que ela come é néctar). Pergunte-lhes sobre outros animais: e
o coelho? (cenoura, alface) E a minhoca? (terra) Agora proponha
que imaginem que outros bichos venham palpitar no sanduíche
da Maricota. Peça-lhes, se possível, um texto em rimas. Exemplo:
A minhoca, por ser pequena,
chega depois, mas logo berra:
— Me escutem, vale a pena
pôr um molhinho de terra!
5. Organize a classe em grupos e peça que cada um invente
um sanduíche diferente. Cada elemento do grupo deve dizer
sua preferência. Registrem as receitas: os próprios alunos a escrevem ou ditam para o professor escrever ou mesmo a registram com desenhos e figuras. Os textos, reunidos, podem constituir um livrinho de receitas. Havendo possibilidade, escolham
algumas delas para preparar os sanduíches numa atividade de
culinária.
6. O que comem os bichos?
Certos gaviões só comem caramujos; a baleia-azul prefere o krill,
um camarãozinho que vive nos mares gelados da Antártida; os
pandas, das montanhas chinesas, só se contentam com brotos de
bambu. Organize a classe em grupos e proponha-lhes uma pesquisa sobre os hábitos alimentares dos animais. Querendo estender a pesquisa, o texto dá uma brecha para se falar em cadeias
alimentares, quando a raposa diz que come galinha.
7. Contar ou relembrar com a classe A galinha ruiva, clássico infantil. Essa também quer cozinhar, só que, diversamente da
Maricota, ela pede ajuda aos outros animais. Propor que os alunos apontem as diferenças e os pontos em comum entre as duas
narrativas. Uma outra proposta seria coletar histórias de galinhas
ou de outros animais (A galinha dos ovos de ouro, Esopo; O segredo das galinhas, Rosane Pamplona; A galinha Nanduca,
Ganymédes José e há também muitas galinhas nas narrativas da
escritora Clarice Lispector).
LEIA MAIS...
1. DO MESMO AUTOR
• Parece… mas não é — Editora Scipione, São Paulo
2. SOBRE O MESMO ASSUNTO
• A galinha ruiva — recontado por Elza Fiúza, Coleção Clássicos Infantis, Editora Moderna, São Paulo
• Outras novas histórias antigas — Rosane Pamplona, Editora
Brinque-Book, São Paulo
• A galinha Nanduca — Ganymédes José, Editora Ediouro, Rio
de Janeiro
• A galinha que sabia nadar — Paul Adshead, Editora BrinqueBook, São Paulo
3. SOBRE O MESMO GÊNERO
• O grande rabanete — Tatiana Belinky, Editora Moderna, São
Paulo
• No sítio — Jean-François Martin e Marie Aubinais, Editora
Scipione, São Paulo4 5
por exemplo, elas ficam evidentes pelas ilustrações. Peça que
observem com atenção as expressões da Maricota e que imaginem o que ela está sentindo ou pensando cada vez que chega
um palpiteiro.
Depois da leitura:
1. Verifique se todos entenderam o texto, pedindo que recontem
oralmente a história. Numa segunda fase, folheiem o livro juntos, releiam o texto e expressem em palavras aquilo que está
apenas nas imagens. Por exemplo, quando chega Kim, o gato: o
gato pôs a sardinha sobre o capim; o sanduíche foi ficando mais
alto, mais cheio de coisas e a Maricota, espantada, nem sabia o
que dizer. (sugestão)
2. Proponha que façam uma leitura dramatizada do texto. Escolha alguns narradores (cada um pode ler uma das páginas) e um
aluno para representar cada bicho. É um exercício de interpreta-
ção — cada bicho deve falar a seu modo, assim como o narrador
deve imprimir sentimentos a cada passagem — e de atenção, pois
todos devem acompanhar a leitura para não perder a sua entrada.
3. Observem as rimas, quase sempre relacionadas às preferências
gastronômicas dos bichos. Uma sugestão é compor uma tabela:
Animal
Como ele se chama,
Preferência
como é ou o que fez
Bode chamado Serafim Capim
Gato cumprimentou a galinha Sardinha
Cão tem jeito de bom moço Osso
Abelha Chama-se Isabel Mel
e assim por diante.
4. Verifique se eles sabem que bode come mesmo capim ou que
gato adora sardinha (atenção: abelha não come mel, mas o fabrica; o que ela come é néctar). Pergunte-lhes sobre outros animais: e
o coelho? (cenoura, alface) E a minhoca? (terra) Agora proponha
que imaginem que outros bichos venham palpitar no sanduíche
da Maricota. Peça-lhes, se possível, um texto em rimas. Exemplo:
A minhoca, por ser pequena,
chega depois, mas logo berra:
— Me escutem, vale a pena
pôr um molhinho de terra!
5. Organize a classe em grupos e peça que cada um invente
um sanduíche diferente. Cada elemento do grupo deve dizer
sua preferência. Registrem as receitas: os próprios alunos a escrevem ou ditam para o professor escrever ou mesmo a registram com desenhos e figuras. Os textos, reunidos, podem constituir um livrinho de receitas. Havendo possibilidade, escolham
algumas delas para preparar os sanduíches numa atividade de
culinária.
6. O que comem os bichos?
Certos gaviões só comem caramujos; a baleia-azul prefere o krill,
um camarãozinho que vive nos mares gelados da Antártida; os
pandas, das montanhas chinesas, só se contentam com brotos de
bambu. Organize a classe em grupos e proponha-lhes uma pesquisa sobre os hábitos alimentares dos animais. Querendo estender a pesquisa, o texto dá uma brecha para se falar em cadeias
alimentares, quando a raposa diz que come galinha.
7. Contar ou relembrar com a classe A galinha ruiva, clássico infantil. Essa também quer cozinhar, só que, diversamente da
Maricota, ela pede ajuda aos outros animais. Propor que os alunos apontem as diferenças e os pontos em comum entre as duas
narrativas. Uma outra proposta seria coletar histórias de galinhas
ou de outros animais (A galinha dos ovos de ouro, Esopo; O segredo das galinhas, Rosane Pamplona; A galinha Nanduca,
Ganymédes José e há também muitas galinhas nas narrativas da
escritora Clarice Lispector)
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